18.12.16

Sem Emenda - As Minhas Fotografias

O Terreiro do Paço em dia chuvoso e enevoado, Lisboa – Esta praça continua a ser uma das mais bonitas da Europa. Cores, proporções, arcadas, volumetria, o cais das colunas, o rio, as laterais simétricas, as colinas de Lisboa atrás dos edifícios e o início das ruas paralelas da Baixa, tudo se conjuga para este equilíbrio sereno raro na arquitectura da capital. Os principais arquitectos responsáveis foram Eugénio dos Santos e Reinaldo Manuel. Entre “Terreiro do Paço” e “Praça do Comércio”, continuo a preferir a primeira designação. Traduz majestade e poder, valores para os quais a praça foi pensada. Os ingleses do século XIX chamavam-lhe “Black Horse square”, o que sugere que as cores esverdeadas do bronze de D. José a cavalo (da autoria de Machado de Castro) deveriam estar bem escuras. Ainda há vinte anos, a praça era um cafarnaum, com milhares de carros estacionados, frotas automóveis dos ministros, engraxadores, arrumadores, vendedores e fotógrafos ambulantes. Agora, turistas e gente a andar. E a ver o Tejo. A fotografar. E a namorar.
DN, 18 de Dezembro de 2016

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2 Comments:

Blogger José Batista said...

Concordo.
É uma praça belíssima.
Quanto ao nome: Terreiro do Paço. Ponto. Pelo menos para quem não é de Lisboa nem mora em Lisboa.
Belíssimas são também as pontes de Lisboa. as pontes em si e o enquadramento.
Belíssimos são ainda os Jerónimos e a Torre de Belém.
E não só.
Belíssima é a cidade de Lisboa e o Tejo e a luz que ambos têm.
Ainda por cima Lisboa está excelentemente situada: ao pé do mar, na foz do principal rio que corre no país, com um estuário imenso, e a meia distância entre os extremos norte e sul do território continental. A capital do país tinha que ser ali.
Muita coisa bela e boa tem Lisboa.

18 de dezembro de 2016 às 19:23  
Blogger Ilha da lua said...

Uma fotografia belíssima

19 de dezembro de 2016 às 12:42  

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