23.10.15

AS PEDRAS E AS PALAVRAS

Por A. M. Galopim de Carvalho
O pior que se pode fazer no ensino das rochas ou das pedras, como toda a gente lhes chama, é apresentá-las desinseridas dos respectivos contextos prático e cultural, precisamente os que têm mais probabilidades de permanecer na formação global do cidadão, em geral, e, naturalmente também, dos estudantes.
Insistir, como tem sido uso e abuso, nas definições estereotipadas e nas listagens para “empinar” e, pior ainda, fazer de tudo isso matéria de ensino obrigatório, tendo em vista a passagem nas provas de avaliação, é um erro grave com consequências conhecidas. Os alunos passam mas continuam a ignorar a matéria que lhes foi ministrada e lhes seria útil, em termos de bagagem cultural, como cidadãos. (...)
Texto integral [aqui]

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1 Comments:

Blogger José Batista said...

Todo este artigo está um mimo, como é timbre do autor, e estes dois parágrafos e o que se lhes segue, os três primeiros, portanto, introduzem o tema com uma ideia pedagógica simples mas fulgurante: de pertinência, de franqueza, de clareza e de utilidade. Tão grandes as suas virtudes quanto a raridade da sua aplicação. Aplicação que não devia ser difícil, note-se. Mas é. É-o tanto que pouco se aplica ou se aplica...mal.
Dizer porquê seria uma longa história.
Longa e triste.

23 de outubro de 2015 às 22:51  

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