24.4.14

Museu do Marceneiro

Por A. M. Galopim de Carvalho
VISITEI há dias, em Évora, o jovem Museu do Marceneiro. Desde que foi inaugurado, há cerca de dois anos e meio, que desejava fazê-lo e a minha expectativa era muita. Aprendiz de carpinteiro que (num brincar muito a sério) fora na oficina do mestre Roberto, chamava-me um tempo, de há muitas décadas, em que, sob o olhar vigilante deste meu vizinho e amigo, experimentei usar e usei algumas das suas muitas ferramentas. Lembrei-me do rebolo de amolar, grande, redondo e vermelho, da cor do barro, meio mergulhado em água. Nele, pedalando, o meu “mestre” afiava os badames, os formões e os ferros das plainas, rabotes e garlopas.(...)
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