13.3.14

«Sol & Sombra»

A semana vista por José António Lima
SOL
Cristiano Ronaldo
Já tinha ultrapassado Eusébio, agora suplantou Pauleta e tornou-se o melhor goleador de sempre da Selecção nacional. Quando ainda tem pela frente mais quatro ou cinco anos de carreira, já bateu praticamente todos os recordes - e, com 110 internacionalizações, o próximo será ultrapassar o único futebolista à sua frente: Figo, com 127. Mais do que os seus sucessivos recordes, impressiona o alto nível a que sempre joga: é raro o encontro em que não deixe a sua marca e em que o seu talento não faça a diferença. Seja no Real Madrid ou na Selecção portuguesa.

SOMBRA
Alberto João Jardim
Está complicado o final do seu ciclo político e a sua atribulada sucessão numa Madeira superendividada e num PSD-M que Miguel Albuquerque partiu ao meio. Agora, é Belém que não lhe permite a artimanha de se fazer substituir a poucos meses das eleições regionais de 2015. E é Passos Coelho quem lhe propõe ser n.º 2 na lista do PE - a ele que só admite ser n.º 1 seja do que for e que não se vê em menos do que comissário europeu. Mas que, limitado e debilitado no seu poder regional, já não consegue evitar estas desconsiderações políticas. Mudam-se os tempos...
Catarina Martins
A co-líder do Bloco faz, recorrentemente, intervenções na fronteira do intolerável, a roçar a ofensa e que tentam atingir o carácter e não as ideias dos seus adversários políticos - o que só degrada o debate político e parlamentar. Como aconteceu ao atirar repetidas vezes à cara de Passos Coelho que 'a sua palavra não vale nada'. Quando este - com toda a legitimidade - recusou retorquir, a bancada do Bloco de Esquerda reagiu como virgens ofendidas. Duplicidade e descaramento não lhes faltam...
Pinto da Costa
Há pouco mais de um mês, dizia, com a certeza da sua infalibilidade, que renovaria de imediato o contrato do treinador Paulo Fonseca se ele terminasse nesse dia. Agora, acaba de despedi-lo - assumindo que foi um erro de gestão contratá-lo para suceder a Villas-Boas e Vítor Pereira. Um ano para esquecer no Dragão.
«SOL» - 7 Mar 14

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2 Comments:

Blogger brites said...


a direita tem memória seletiva.
esquece-se da campanha miserável contra Sócrates , a partir de um covil desconhecido à data, e dos ataques despudorados no parlamento, por exemplo.



14 de março de 2014 às 09:17  
Blogger João said...

É um facto, a palavra dos primeiro-ministro que nos calhou em azar não vale mesmo nada. Não há volta a dar a isto por muito que os comentaristas da direita se ponham em bicos dos pés.

Chamar mentiroso a um homem que tem mentido descaradamente a todos nós, será um insulto intolerável?

Cá para mim, intolerável é a presença de um mentiroso à frente de um governo.

A bancada do BE ter abandonado a sala talvez não tenha sido a melhor estratégia, deviam ter repetido a pergunta até o obrigarem a responder.

14 de março de 2014 às 16:44  

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