30.12.11

Rabanadas

Por A. M. Galopim de Carvalho

A RECEITA
das rabanadas que se fazem em nossa casa foi-nos ensinada por uma amiga de Évora que viveu muitos anos no Porto, onde aprendeu a fazê-las.
São as melhores que se confeccionam em Portugal, dizem os familiares e amigos que, nesta época de Natal, nos visitam e as comem, deliciados.

1 pão para rabanadas (com um ou dois dias de feito)
8 ovos grandes (XL)
1,5 quilos de açúcar de cana, branco, areado
1 a 2 litros de leite gordo
Cascas finas de um limão
Cascas muito fina de 5 ou 6 laranjas
Paus de canela em quantidade a gosto
1 litro de óleo para fritar

Corta-se o pão em fatias da espessura de um dedo (cerca de 1,5 cm).

Num tacho alto e largo, leva-se ao lume o leite bem açucarado, paus de canela e casca de limão. Depois de bem quente, a ferver, e com o açúcar bem dissolvido, põem-se as fatias, uma a uma, a embeber no leite, retirando-as, de seguida, com todo o cuidado para travessas, onde ficam, lado a lado, sem se sobreporem.

Terminada esta operação, aquece-se o óleo numa fritadeira suficientemente larga e funda. Entretanto, batem-se os ovos e coloca-se o batido num recipiente onde, se possam passar as fatias, uma a uma, indo de seguida, a fritar no óleo bem quente.

Num outro tacho alto e largo (ou no mesmo, depois de lavado), coloca-se o restante açúcar (cerca de um quilo) com um pouco de água e, em quantidade, paus de canela e a casca de laranja cortada às tirinhas muito finas.

Quando esta mistura ferver, vão-se mergulhando aí as fatias já fritas, uma a uma ou duas a duas, consoante o tamanho do tacho, picando-as com um garfo para que a calda as embeba por dentro. Vão-se virando e picando e terminada esta operação, colocam-se num recipiente fundo (susceptível de ir à mesa) e regam-se por último com a dita calda.

Depois… é só deixar arrefecer, comer e gritar por mais.

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