29.12.11

Intolerância religiosa e banhos de sangue

Por C. Barroco Esperança

É DIFÍCIL perceber a complacência dos países civilizados e democráticos para com o proselitismo cristão e, muito especialmente, islâmico. Se um partido político tivesse inscrito nos seus princípios o apelo à violência e ao assassínio, como preconizam os livros sagrados dos três monoteísmos, os seus dirigentes seriam julgados e condenados.
Sob o pretexto de que a linguagem é metafórica, de que os livros não dizem o que lá está escrito e de que é preciso saber interpretá-los, usa-se uma benevolência que pode conduzir a retrocessos civilizacionais. Ninguém que tenha lido a Tora, a Bíblia ou o Corão pode desculpar a violência própria do espírito tribal da época em que foram escritos e do carácter patriarcal que os informa. (...)
Texto integral [aqui]

Etiquetas: