17.9.10

Análises

Por João Paulo Guerra

BEM PODE António Arnaut clamar que “nem a falta de recursos deveria alguma vez pôr em causa o SNS”.
Os actuais governantes e dirigentes do partido do Governo não só não têm memória nem sensibilidade social, como não têm muito de socialistas. De maneira que encaram Arnaut, o fundador do Serviço Nacional de Saúde, como uma flor de lapela, um ornamento, um patusco, mas não lhe passam cartão. O PS continua a agitar a bandeira de António Arnaut, porque tem ali um taxímetro para facturar votos. Mas governos e ministros do PS têm liquidado na prática, em doses suaves ou à bruta, a herança de António Arnaut. (...)

Texto integral [aqui]

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3 Comments:

Blogger A. João Soares said...

Está tudo previsto nas estratégias do PS. A intervenção de Almeida Santos no último congresso do partido foi em defesa da eutanásia.

Somos levados a acreditar que a solução que está a tomar corpo para acabar com a fome nas próximas décadas será a eutanásia, que começará discretamente «com boa intenção» e que «acabará pela exterminação de todos os que não produzam», que não criem riqueza para engordar uma elite dominante ou que tenham comportamentos indesejáveis por essa elite.
Já Hitler desejou aperfeiçoar a «raça pura», mas ainda não dispunha de uma desenvolvida engenharia genética. Hoje, já é tecnicamente possível e os poderosos não deixarão de a utilizar, dado não terem ética nem escrúpulos.
Oxalá as futuras gerações venham dizer que essa ideia não passou de loucura de um lunático receoso!

Eutanásia compulsiva reduz drasticamente os custos da saúde, dos asilos e das caixas de pensões e de aposentações.

E, a seguir virá um falso paraíso e depois o apocalipse.

Os políticos não dormem na persecução dos seus pérfidos objectivos.

Cumprimentos
João
Do Miradouro

17 de setembro de 2010 às 16:28  
Blogger R. da Cunha said...

Não é preciso inventar nada: os de Esparta levavam os velhos para o alto do monte, com uma manta, e aí os deixavam. No entanto, admito que seja mais "humano" dar-lhes uma injecção, desde que o próprio ou a família paguem o respectivo custo, como acontece nalguns países em que é paga a bala do condenedo a execução.

17 de setembro de 2010 às 18:41  
Blogger Luís Bonito said...

O primeiro comentário fez-me lembrar o filme "À beira do fim" (Soylent Green), com Charlton Heston, 1973.
Pouco conhecido mas fundamental.
http://en.wikipedia.org/wiki/Soylent_Green

18 de setembro de 2010 às 07:04  

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