22.12.09

Essa estranha mania de comemorar os solstícios

Por Nuno Crato

Vista aérea de Newgrange
APROXIMA-SE O SOLSTÍCIO DE INVERNO, evento comemorado há muito por todas as civilizações. É o dia mais curto do ano, diz-se, o que torna ainda mais estranha a comemoração. Será que a humanidade detesta tanto assim o calor e a luz? Mais misterioso ainda: como sabiam os antigos, que não possuíam relógios, detectar com precisão os solstícios?

Na realidade, ainda antes de inventarem a escrita e dividirem os anos em meses e semanas, os homens assinalavam os solstícios e equinócios. Sabemo-lo pelos restos de cultos megalíticos, que nos mostram menires e outros marcos, dispostos de forma a assinalar os alinhamentos do Sol em alturas distintas do ano, nomeadamente nos solstícios e equinócios. O marco celestial mais antigo que se conhece, a anta de Newgrange, na Irlanda, que se estima ter sido construída há mais de cinco mil e trezentos anos, tem a sua entrada alinhada com o nascer do Sol no solstício de Inverno. (...)

Texto integral [aqui]

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3 Comments:

Blogger R. da Cunha said...

Viva o solstício e o Autor que, como quem não quer a coisa, nos ensina Ciência.

22 de dezembro de 2009 às 23:30  
Blogger Táxi Pluvioso said...

Parece incrível como é que conseguiam comemorar alguma coisa sem o cento comercial.

UM FELIZ NATAL PARA TODOS/AS

23 de dezembro de 2009 às 07:38  
Blogger Carlos Portugal said...

Este comentário foi removido pelo autor.

23 de dezembro de 2009 às 22:17  

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