19.4.09

Justiça mal parada

Por António Barreto
A FACILIDADE com que, em Portugal, um caso de justiça se transforma num caso da justiça! É este um dos piores sintomas do estado a que chegou este sistema público. A menina desaparecida no Algarve quase deixou de ser assunto e preocupação, para que o processo, as querelas entre polícias, a competição entre poderes e tutelas, os erros de investigação e as fugas de informação se tornassem no assunto realmente importante.
A criança disputada entre o pai biológico e a família adoptiva (ou que pretendia sê-lo) depressa passou a ser um pretexto para rivalidades entre tribunais e psicólogos.
O processo Casa Pia vai ficar nos anais da justiça portuguesa sobretudo por causa das influências políticas, dos erros de instrução, das fantasias dos interrogatórios, das práticas insólitas de investigação, das quebras de segredo de justiça e das quezílias entre magistrados ou entre polícias. (...)
Texto integral [aqui]

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2 Comments:

Blogger Manuel Brás said...

As fragilidades da justiça
e a descarada promiscuidade,
evidenciam a democracia postiça
de uma tremenda vacuidade.

Esta ópera bufa estridulosa,
miseravelmente assustadora,
é feita de demagogia ardilosa
falsamente respeitadora.

Sem perceber a realidade
legisla-se a torto e a direito,
assim perde-se seriedade
deixando o ar rarefeito!

O mexilhão injustiçado
e com problemas financeiros,
fica ainda mais desgraçado
no meio de tantos trapaceiros!

19 de abril de 2009 às 17:57  
Blogger O Puma said...

Até a reforma agrária

19 de abril de 2009 às 21:58  

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