22.3.09

No palco da cidade

Por Nuno Brederode Santos
TRÊS ELEIÇÕES de dimensão nacional: eis o que nos espera para o ano em curso.
Num primeiro relance, o que é, logo à partida, preocupante são uns cadernos eleitorais, ao que se lê, enxameados de mortos e ausentes e, por isso, geradores de taxas de abstenção certamente enganosas e provavelmente alarmistas, que ocultam a exacta medida do fenómeno. Nos processos mais recentes e já com os resultados oficialmente proclamados, todos pudemos assistir à vozearia dos observadores, mas a coisa não durou mais do que o decoro exigia. Intenções dos vencedores, estados de alma dos vencidos, tácticas de sobrevivência e novidades nas políticas, nos cargos e nas nomeações, tudo isto fez o ruído maior que abafou o eco dos queixumes em torno da abstenção. (...)
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