30.1.09

A geração sanduíche

Por Maria Filomena Mónica
CELEBRA-SE HOJE [Set 2007] o Dia Mundial da Pessoas com Doença de Alzheimer, a enfermidade mais tenebrosa que conheço. É por saber que cada vez mais gente dela virá a sofrer que penso valer a pena reflectir sobre o assunto. Recordemos alguns factos. Há duzentos anos, morria-se entre os 30 e os 40 anos e, no caso das mulheres, muito antes, uma vez que uma percentagem elevada de grávidas não aguentava os partos. Existia um ciclo estabelecido: mortos os antecessores, os casais dedicavam-se à educação dos filhos.
É esta situação que tem vindo a alterar-se. Actualmente, os indivíduos com cinquenta anos têm de cuidar, em simultâneo, de pais em processo de fragilidade acelerada e de adolescentes atravessando turbilhões emocionais. No caso das mulheres, a tentativa de conciliar ambas as tarefas – para não falar do trabalho - pode ser destrutiva, uma vez que o sentido do dever lhes dilacera o coração.
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