22.2.08

Proposta de discussão

A PROPÓSITO de um assunto que anda a preocupar muito boa gente (o famoso couvert que alguns restaurantes metem na conta mesmo que o cliente não lhe toque), um leitor coloca outras questões relativas a facturações eventualmente abusivas:
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«Quem paga TV Cabo (ou Cabovisão, ou outras semelhantes) não estará a pagar duas vezes os canais da RTP? E quanto à 'Contribuição para o Audio-visual' (*), por que razão temos de pagar a rádio nacionalizada, que muitos de nós nem pedimos nem ouvimos? E quem tem mais do que uma casa, cada uma com seu contrato de electricidade, porque é que paga a taxa várias vezes?
(*) É incluída na factura de electricidade, o que obriga o consumidor de energia eléctrica a pagá-la, quer utilize quer não, e mais do que uma vez se tiver mais que um contrato de fornecimento de electricidade».
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Pois bem; como as questões são pertinentes, o SORUMBÁTICO premiará (com um livro, como de costume) o melhor comentário que, até às 20h do próximo dia 25, seja feito acerca desse assunto. Será valorizada a concisão dos textos.
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A imagem (aqui afixada sem a respectiva legenda) é do arquivo Humor Antigo - [v. aqui]

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Actualização: terminado o prazo, o "júri" considerou não estarem reunidas as condições para a atribuição do prémio.

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3 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Para iniciar a discussão, aqui fica
uma velha anedota 'a propósito':

É a rábula da senhora que vai a um restaurante e a quem pedem, no fim, 5 euros pelas azeitonas.
Ela manda chamar o gerente, e reclama, dizendo que não comeu nenhuma.
- Não comeu porque não quis, minha cara senhora - responde o outro -, porque elas estavam bem à mão.
A freguesa paga, e depois diz:
- Agora é o senhor que me deve 20 euros por me ter apalpado as mamas. Cobro 10 euros por cada uma.
- Mas eu nem lhes toquei!
- Não as apalpou porque não quis, meu caro senhor- responde ela -, porque elas estavam bem à mão.

22 de fevereiro de 2008 às 19:20  
Blogger diogo said...

essa dos canais de televisão já é uma questão antiga . dizem que é uma obrigação legal o fornecimento dos canais ditos livres . eles só cobram pelos outros . quanto à cobrança da taxa audiovisual , só tenho pena daqueles que só têem uma casa .os que têem duas casas não vejo razão para reclamar . afinal são uns previligiados.

23 de fevereiro de 2008 às 13:51  
Blogger Rosário said...

Então alguém que tenha um T1 em Rio de Mouro e um T0 na Quarteira (e que paga a taxa 2 vezes) é mais privilegiado do que alguém que tenha um T6 com garagem em Alvalade (e que a paga só uma vez)?

Não, a questão não pode passar por aí, pois os privilégios acertam-se nos impostos (IRS e IMI, neste caso) e não em taxas do audio-visual (ou outras).
O essencial da questão (de que o caso do couvert apenas serve de ilustração) é que ninguém, por mais privilegiado que seja, deverá ser obrigado a pagar directamente um serviço que não pediu nem usa.

No entanto, pode pagar uma autoestrada, um hospital ou uma escola que não usa. Mas isso - lá está - é pago nos impostos.

O assunto é mais caricato pois, pelo que sei, se a pessoa reclamar por escrito deixa de pagar essa taxa do audio-visual.

23 de fevereiro de 2008 às 14:20  

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