23.9.06

Se eles são QUINZE é porque, se calhar, são precisos.
Se eles ganham uma pipa de massa é porque, se calhar, merecem.
Mas agora que sejam VITALÍCIOS (como reis...) é que já não percebo - e sendo esse, porventura, o aspecto mais bizarro, percebê-lo parece-me VITAL.

7 Comments:

Blogger fado alexandrino. said...

Era muito fácil perceber.
Bastava ter lido o artigo.
São vitalícios porque têm vínculo â função pública e só podem ser despedidos com justa causa, como os outros setecentos mil que lá há

24 de setembro de 2006 às 06:25  
Anonymous Anónimo said...

Não é bem assim, caro fadista.
Primeiro, porque na Função Pública (onde existe uma miríade de profissões e funções ligadas ao Estado, com responsabilidades e especialidades muito diversas) não deve haver muitos cargos com remunerações tão obscenamente chorudas. Pelo menos entre os que trabalham honestamente e com sentido cívico, em prol do bem público. Depois, não conheço outros cargos de chefia na Função Pública que sejam vitalícios. Mas pode até haver outros gatos escondidos. E se calhar alguns até andam em congressos a clamar pelo emagrecimento do Estado.

24 de setembro de 2006 às 10:09  
Anonymous Anónimo said...

Indivíduos com cargos vitalícios há muitos, por esse mundo fora:

O Fidel, os reis todos, o papa, o Dalai Lama (bem... este não tenho a certeza)... para já não falar no Berardo, no CCB.

Por isso, estes 15 patuscos não deviam ser notícia.

Ed

24 de setembro de 2006 às 10:15  
Anonymous Anónimo said...

Vamos dar de barato, então, que os 700.000 funcionários públicos têm um "emprego vitalício".

Mas note-se uma diferença subtil:

Enquanto esses querem é reformar-se (e, ao invés, o governo quer que trabalhem até mais tarde), quanto apostam que esses tais "15-da-vida-airada" não têm pressa nenhuma de ir para a reforma?

Lurdes S.

24 de setembro de 2006 às 10:21  
Anonymous Anónimo said...

À parte o humor subjacente ao que atrás é dito, há que fazer uma distinção:

Pode dizer-se que um funcionário público tem um emprego vitalício.
Ou um "vínculo vitalício ao Estado", se se quiser. É verdade.

Mas um CARGO ESPECÍFICO (para o qual um funcionário público é, eventualmente nomeado) não "costuma ser" vitalício - ressalvando-se, talvez, o que sucede na Coreia do Norte e na já referida administração do CCB (Centro Cultural Berardo).

No entanto, em Portugal, estamos sempre abertos a novas experiências, a novos desafios de gestão!

24 de setembro de 2006 às 10:52  
Anonymous Anónimo said...

Fado,

Os funcionários públicos com contratos vitalícios, aonde?
Você deve desconhecer a lei da mobilidade, através da qual o governo pode mandar para casa uns bons milhares, atirando pessoas para uma miséria vitalícia ( isso sim!) com as reduções salariais. Já não são precisos? É estranho: multiplicaram as empresas públicas com as suas gestões autónomas, quando podiam ter aproveitado a competência e o saber de muitos dos seus funcionários. Tanta flexibilidade deu no que se vê. Estas negociatas da EPUL, são a ponta do iceberg.

24 de setembro de 2006 às 19:50  
Anonymous Anónimo said...

Em relação à pergunta feita atrás:
«Os funcionários públicos com contratos vitalícios, aonde?», a resposta foi dada há pouco, e oficialmente:

Mais de 80% dos funcionários públicos têm contratos vitalícios, entendendo-se isso como um contrato em que a entidade patronal só pode despedir o trabalhador por motivo de infracção disciplinar grave.

Portanto, o problema na EPUL é o facto de o CARGO (de director) ser vitalício, não a ligação à f.p. em si mesma.

M. Lopes

26 de setembro de 2006 às 15:39  

Enviar um comentário

<< Home