29.5.06

8 medidas e...


EM RELAÇÃO às farmácias, destacam-se as seguintes medidas do Governo, cujo detalhe tem sido bem referido na C. Social:
1-Liberalização da propriedade
2-Mais 300 farmácias
3-Medicamentos à venda nos hospitais
4-Horário alargado
5-Compras na Internet
6-Remédios à dose
7-Descontos nos preços
8-Fim da taxa moderadora das receitas urgentes
Percebo perfeitamente que a Ordem dos Farmacêuticos se tenha mostrado perplexa (que é uma forma muito fina - agora muito na moda - de se dizer que não se apreciou...).
Percebo, também, que o CDS/PP diga que espera para ver.
Já não percebo muito bem a contestação do PCP e do BE - mas prometo que vou continuar a tentar.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O PCP e o BE têm uma propensão genética para o contra, mesmo que os projectos apresentados sejam considerados como mais-valia para os cidadãos que tão ardetemente defendem. Agora se fosse uma proposta deles...

29 de maio de 2006 às 17:20  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Em tudo o que li da proposta do Governo, só vejo vantagens para o consumidor.

Assim, compreenderia uma eventual reacção negativa do lóbi das farmácias, mas não as do PCP nem do BE.

Mas talvez haja algo que me escape. Se alguém souber, diga.

29 de maio de 2006 às 17:36  
Anonymous Anónimo said...

De facto existe a tendência que refere, mas...

vai continuar a haver limitações severas à abertura de farmácias, pelo que o "alvará" vai continuar a custar as tais centenas de milhares de contos, que o consumidor paga.

E as farmácias hospitalares vão ser concessionadas... com prioridade aos proprietários das farmácias da zona...

...a ANF deve estar mesmo perplexa com esta volta de 360º...

PERGUNTA: Porque é que me parece que as farmácias são o único negócio cuja abertura de um estabelecimento não é regulado pelas regras gerais do mercado e da procura e pelos cumprimento de requisitos de qualidade pré-estabelecidos?

30 de maio de 2006 às 13:01  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Claro que tem toda a razão, "a coisa" ficou a meio caminho como, aliás, hoje refere Vital Moreira no «Público».

--

NOTA: Quanto às voltas de 360º, desconfio muito delas - pois implicam regressar ao ponto de partida.

Mas o certo é que também desconfio das de 180º, quando as pessoas mudam radicalmente de opinião...

30 de maio de 2006 às 13:10  

Enviar um comentário

<< Home