30.11.05

CARRIS?

ESTAS imagens mostram o local onde, todas as manhãs, se passa a cena referida no post «Que nome dar a esta gente?»: http://sorumbatico.blogspot.com/2005/11/que-nome-dar-esta-gente.html

Av. Roma, Lisboa, 27 Novembro 2005
(A 100m, um parque subterrâneo com 636 lugares... às moscas)

8 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Na foto de cima pode ver-se, com o logótipo «LX», um carro da CML, uma das entidades responsáveis pelo caos do estacionamento na cidade.

30 de novembro de 2005 às 13:55  
Anonymous Anónimo said...

Com um pouco de sorte, podia ter apanhado alguns polícias, de mãos nos bolsos, impassíveis.

30 de novembro de 2005 às 13:56  
Anonymous Anónimo said...

Meus caros,

Vivemos num país em q cada um faz o q quer e o q lhe apetece, é a bandalheira total. Podemos agradecê-lo às autoridades que se demitiram COMPLETAMENTE deste género de coisas.
Mesmo que vejam alguém a roubar, dificilmente intervêm.

Por mim,e já que o Estado diz q tem falta de dinheiro, mandava esses polícias todos para casa.
Mas sem direito a reforma, pois, se não fazem aquilo para q são pagos, só têm é de ser despedidos COM JUSTA CAUSA.

R. Souto

30 de novembro de 2005 às 14:01  
Anonymous Anónimo said...

DEMOCRACIA OU “BALDOCRACIA” ?

Viver em democracia é muito mais do que “pôr um voto na urna”. Em meu entender, no nosso país reina sim a “baldocracia”!
Qualquer um conduz sem carta, sem seguro, sem cinto; qualquer um estaciona ou até abandona o carro onde bem lhe aprouver, põe o lixo onde muito bem entende, deita papéis, sacos de plástico, maços de tabaco, etc. para a rua, sem que nada, ou quase nada, aconteça...

Pior ainda, parece aumentar galopantemente o número de carros a circular sem seguro pelo que os cidadãos cumpridores são contemplados com aumentos dos prémios para endireitar as contas das Seguradoras. Basta!

Parece ter-se semeado a ideia de que punir os infractores retira votos e, assim sendo, a colheita não pode obviamente ser boa.

Para fazer respeitar regras como a velocidade, nas cidades e na estrada, é fundamental que acabe a impunidade que a “baldocracia” vai permitindo. Que importa ensinar regras básicas de civismo na escola, se as crianças vêem todos os dias essas regras serem espezinhadas pelos adultos?

Parafraseando o Senhor Presidente da República, temos o direito à indignação. De facto indigno-me todos os dias, mas que mais pode fazer um cidadão cumpridor com a indignação, depois de manifestar, pessoalmente, por escrito, com fotografias até, ser inadmissível pagar impostos e contribuições autárquicas para ter o “direito” a viver num espaço envolvente do terceiro mundo ?

Assim vamos cantando e rindo na terra dos nossos egrégios avós...

Deixo apesar de tudo duas sugestões:

1.Multar é a única pedagogia eficaz. Além de ajudar a diminuir o déficit orçamental, ajuda também a aumentar a qualidade de vida;
2.Os autores de telenovelas e outros programas, podiam e deviam fazer passar estas mensagens básicas de cidadania e civismo.

1 de dezembro de 2005 às 11:50  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Cara Odete Pinto

Porque não envia o seu comentário para jornais?
Eles publicam (como fizeram com a minha, que refere estas imagens):

direccao@dn.pt
local.lisboa@publico.pt
editorial@metroportugal.com

1 de dezembro de 2005 às 12:15  
Anonymous Anónimo said...

Odete Pinto

Multar pode não chegar.

Em certos casos, tem de ser bloqueio e/ou reboque.

C.

1 de dezembro de 2005 às 12:17  
Anonymous Anónimo said...

1. Em muitos casos que conheço é mais barato estacionar na rua do que nos parques subterrâneos.

2. Ainda por cima, muitas vezes estaciona-se na rua à borla e raramente se leva uma multa. E, mesmo com multa, basta não pagar para ver se a coisa passa (e passa quase sempre).

Assim, qual é o incentivo para se pôr os carros nos parques?

E no entanto, a resposta é bastante simples. Aumentar o número de multas com bloqueadores, e aumentar o preço do estacionamento à superficie.

E quem não puder/quiser pagar, que ande de táxi...

1 de dezembro de 2005 às 16:23  
Anonymous Anónimo said...

Caro Medina Ribeiro,
Já enviei para o DN e foi publicada, com destaque.

Mas, como dizem os ingleses: papel de jornal, ao outro dia está a embrulhar peixe frito.

Ou seja, em Portugal nó pasa nada...
No meu humilde blogue, inseri o seguinte post:

Se eu voltar a nascer ... Chamem-me Mafalda, Mafaldinha

(1 imagem da Mafalda)


Porque é as televisões não nos dão a Mafaldinha ? Sim, porquê ?
Oh senhores das televisões, estão a ouvir ? diria ela, se pudesse.

Se ela pudesse, os senhores das televisões e muitos outros senhores que eu cá sei estavam tramados.
De certeza que as casas dos futebóis, das telenovelas e dos realities shows não tinham tantas e tão grandes assoalhadas televisivas.

E as mentes light que SÓ gostam destas tretas - ao menos assim não pensam, dizem elas - como iriam sobreviver ?
Ah isso de meter as mãos na ...... nos problemas não é comigo. "Eles" que resolvam que eu tenho mais que fazer. Vou mas é ler a Caras e a Bola, pr'a desanuviar.
Nunca esquecerei, Mafaldinha, o que disseste/gritaste aos poderes deste mundo: "do alto da minha cadeirinha, acho que tenho tanto poder como a ONU" ...

Se a Mafaldinha vivesse em Alfragide, a quem gritaria ela? ai o que ela tinha que gritar...

Oh senhores de todos os poderes, o que está acontecer em Paris, não tarda nada chega aqui.
Oh senhores moradores que têm garagem, não tirem de lá a tralha inútil não, e quando os carros que deixam por cima de todos os passeios ficarem reduzidos a courato assado, não se queixem. Bater na madeira 3 vezes, longe vá o agouro.

Não sei se se dão à maçada de saber que Alfragide está ensanduichada entre a Cova da Moura e o bairro do Zambujal, tudo quartiers chics et sensibles ...

Vou precisar de ti, Mafaldinha. Por ti, e se não te importas por mim também, nunca hei-de ser politicamente correcta. Brrrrr.
E, como tu, também vou fazer muitas perguntas incómodas. E exigir respostas, pois então. Por estas e por outras é que não tens honras televisivas.
Até amanhã, Mafaldinha. Vou ver a telenovela francesa. C'est très chic.

2 de dezembro de 2005 às 12:59  

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