20.7.05

Câmara escura

HOJE, um colaborador d' «A CAPITAL» expunha-nos o seu drama:

Nas eleições para a Câmara Municipal de Lisboa, acha que vai "ter de votar" no candidato do "seu partido" - mas não esconde que o fará MUITO contrariado, pois tem a noção que o cavalheiro em causa será (se o vier a ser) um mau Presidente da Câmara.

Cada um sabe de si, mas, por mim (e confesso que essa evolução demorou demasiados anos), já me libertei desses complexos, pois o que vai estar em causa é demasiado importante para "seguir as directivas do partido" em que costumo votar.

Assim, verei qual dos candidatos tem melhores propostas para a cidade, tentarei em seguida descortinar que garantias dá de as cumprir, e votarei nele - se for caso disso.

*Se coincidir com o candidato proposto pelo partido da minha preferência, encantados-da-vida.
*Se não, paciência - o partido que tivesse arranjado "coisa melhor"!
*No limite, se nenhum candidato me convencer, votarei em branco, e sem quaisquer complexos.

É que, salvo melhor opinião, os partidos é que existem para servir o país (neste caso, a cidade e os seus habitantes) - e não o contrário. Ou estarei enganado?!

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Tens muita razão, meu caro, mas também tens pouca sorte:

É que nos últimos anos Lisboa já teve (entre Presidentes de Câmara, vereadores e deputados à A.M.) gente do PCP, PS, Verdes, PSD, CDS...
E a cidade está cada vez pior, cada vez mais caótica, cada vez mais porca, cada vez com mais pedintes e sem-abrigo!
Por mim, já não voto.

João F. C.

20 de julho de 2005 às 20:00  

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